Conector BD video
BD athlete Cedar Wright manufacturing carabiners at Black Diamond Equipment headquarters in Salt Lake City, UtahVideos in Lightbox by VideoLightBox.com v2.5
O risco de mosquetões, CE chinês... Materia da Desnivel!
O mosquetão é configurado por meio de; corpo em forma de gancho, parte móvel "gatilho" que se abre para permitir a passagem da corda, por exemplo, e uma mola interna do corpo principal. Daí o termo no meio militar de "MOLA"!
 
A variedade de formas, modelos, ligas, fabricantes, tamanhos e características técnicas permitem o uso bastante específico de cada mosquetão.
CapecetesCintosDescensoresLuvasMosquetõesCordasNós 
O mosquetão é um equipamento básico em todas as atividades em técnicas verticais. É enquadrado como equipamento de proteção, por ser ele, o link entre todos os demais equipamentos.
Mosquetões sem roscas podem ser usados para clipar na cadeirinha equipamentos. Esses mosquetões também podem fazer parte de uma costura e seu gatilho pode ser reto ou curvo. Mosquetões com rosca servem para ancoragem, para momentos em que se é indispensável máxima atenção por parte do esportista. O mosquetão pode ter o formato 'ovalado', de um D assimétrico ou ainda formato de pêra (triangular). A rosca do gatilho também pode ser manual ou automática.
 
A ABNT lançou a norma - Tabela 1 de Conectores e suas resistências
para, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Conectores que dá mais detalhes sobre esse equipamento na área de trabalho.
 
O nome mosquetão, talvez tenha sido herdado de uma peça metálica de mesmo nome e formato parecido, usada nos antigos relógios de bolso, exatamente a peça que prende o relógio à corrente. (veja sobre as cargas dos mosquetões segundo os orgãos do setor)
 
Resistência:
 
Uma das principais características a ser observadas, a resistência é do mosquetão deve estar inscrita no corpo do equipamento. As resistências por tipo de mosquetão, conforme a norma EN12275, são:
 
Resistência longitudinal com o mosquetão fechado
X – 18 kN
K, Q – 25 kN
Outros tipos – 20 kN
 
Resistência transversal com o mosquetão fechado
B, H, K, X – 7 kN
Q – 10 kN
D – não se aplica
 
Resistência longitudinal com o mosquetão aberto
K - 8 kN
B, D – 7 kN
H – 6 kN
X – 5 kN
Q – não se aplica
 
O mosquetão tipo K possui as seguintes exigências adicionais:
abertura mínima de 21mm
resistência a pressão lateral (em torção) de 8 kN
 
Assim, valores médios para um mosquetão particular podem, por exemplo, 22 KN, 8 KN e 10 KN (resistência longitudinal fechado, resistência transversal fechado e resistência longitudinal com o gatilho aberto).
 
A resistência é descrita em QuiloNewton (KN) ou DecaNewton (daN):
 
1 KN corresponde a 100 Kgf ou 100 kg
 
Mosquetão com rosca:
 
Para operações de maior risco - segurança e descidas. Muito seguro, pois com rosca "fechada" ele não abrirá acidentalmente. Um tubo é rosqueado por cima da abertura do mosquetão impedindo que este se abra. O mosquetão de rosca pode parecer mais robusto mas não é mais resistente que um simples "sem rosca". Ele simplesmente fica fechado dando mais segurança. Lembre-se que ele somente é um mosquetão de rosca se você lembrar de rosqueá-lo!
 
Mosquetão sem rosca:
 
Para operações de menor risco - clifagem de equipamentos e sistemas de desvios, polias e sistemas de içamento e com ascensores e descensores.
 
Os mosquetões mais comuns são:
 
Pêra assimétrico:
Pêra assimétrico é mais utilizado como mosquetão de base ao sistemas com freios do tipo ATC. Também usado em sistemas de ancoragens.
 
Outros tipos de variantes do Pêra:
 
HMS Pêra com rosca em seu formato de grande abertura é perfeito para ser usado com o nó "volta do fiel" e também com o nó de segurança UIAA em situações de eventual descida de emergência.
 
Oval:
 
O formato original do mosquetão é o oval. Simples e funcional, o mosquetão Oval é o mais versátil de todos os modelos deste equipamento, com uma variedade de usos quase que total em todos os sistemas de técnicas verticais. No RopeDown, é bem usado em desvios, no auxilio com blocagem seja em equipamentos mecânicos ou com o nó machard e principalmente no uso com as polias, sistemas de içamento de carga e também com ascensores e descensores, por ser simétrico.
 
Só não é o mais indicado para ancoragens, o inverso do desenho em D também simétrico, mas, linear. O Oval não é! veja que no desenho do Oval como ele sustenta as forças:
 
A força tenta desentortar o mosquetão, porque o peso não está alinhado com a parte mais forte. (Pense como você quebraria uma lança. Você tentaria entortar até que ele quebrá-se? Ou tentaria puxar no sentido mais comprido?)
 
Dê "D" simétrico e/ou assimétrico:
 
O simétrico é normalmente usado em uma das extremidades de costuras e em sistemas de ancoragens, pois seu formato possui resistência de maior força que os outros. Os mosquetões em formato "D" são mais fortes, sua sustentação de forças é: O peso aplicado na "coluna" do mosquetão, fazendo com que o peso exerça força numa linha reta com a parte mais forte do seu corpo.
 
O gatilho curvo sem rosca em formato "D" assimétrico, usado normalmente na extremidade de costuras, e em solteiras por permitir passar a corda com maior facilidade e rapidez, pois seu gatilho curvo facilita a clifagem "usado neste último caso com rosca".
 
Outros tipos de variantes do D:
 
O D Clássico Grande com rosca. Devido a seu formato e grande abertura, é ótimo para ser usado com o nó "volta do fiel" e também o nó de segurança UIAA, em situações de eventual descida de emergência. Usado também para suportar cargas elevadas e onde haja probabilidades de impactos importantes.
 
Material de construção:
 
Liga de alumínio ou zicral
 
A maior parte dos mosquetões são feitos de uma liga de alumínio 7075 conhecida como Zicral, com 88% alumínio, 6% de zinco, 4% de magnésio e 2% de cobre.
 
Aço
 
A linha de mosquetões de aço foi desenvolvida para atender as necessidades específicas das áreas Profissional e de Resgate. Devido ao peso tendem a ser utilizados apenas em situações de grande fricção do equipamento com outras partes metálicas, principalmente em sistemas de transporte de cargas. Possuem maior resistência aos desgaste mecânico. Sob tensão extrema tendem a deformar até o rompimento (e não a "estourar").
 
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Manutenção e conservação
 
O tempo de vida dos mosquetões está ligado a  manutenção dos mesmos. Entenda manutenção como guarda, limpeza e manuseio dos mesmos. Por isso, após o uso correto sem problemas como já mencionados, mantenha os mosquetões sempre bem manutenidos tenha livro de anotações de registro de ocorrências atualizado. Guarde-os limpo e sem arranhões que possam danificar seus equipamentos de contato e principalmente a corda.
 
Não guarde mosquetões danificados, porque você poderá usa-los até por engano. Sempre limpe e lubrifique os mosquetões após o contato com água e principalmente água salgada ou tenha tido contato com maresia.
 
Limpeza:
 
Retire qualquer sujeira do gatilho e rosca na região articulada. Necessitando de lubrificação, lave-o com água e com detergente neutro enxaguando bem. Lubrifique a articulação e a rosca com grafite em pó, retire o excesso e registre os fatos no seu livro e só então guarde para ser usado novamente.
 
Obs: Usando grafite em ou outro lubrificante seco você conserva a limpeza por mais tempo e impede o acumulo de sujeira.
 
Conservação:
 
Mantenha os mosquetões em local seco e preso para evitar quedas acidentais, longe de umidade, outros equipamentos ou roupas úmidas e agentes químicos.
 
Inspeção:
 
Verifique seus mosquetões com regularidade observando de a riscos profundos e corrosão. Tenha certeza de que o gatilho abre e fecha sem roços e até seu curso total sem enganchar. Se o gatilho não funcionar normalmente repita a limpeza e se mesmo assim continuar, descarte o mesmo! Mosquetões que sofreram grandes quedas também devem ser descartados.
 
Alguns Cuidados:
 
Apesar de o mosquetão ser muito resistente, deve-se ter um cuidado muito grande com ele. Nunca deixe um mosquetão na areia, pois ele pode ficar difícil de abrir. Outro cuidado, e talvez o mais importante que deve-se tomar, é de não deixá-lo cair no chão. Se o seu mosquetão, ou outro equipamento, cair de uma altura de mais de 2 metros no chão, é aconselhável que você descarte-os. Acontece que, ao cair, pode surgir microfissuras em sua estrutura, tornando-o perigoso. Então, não hesite em descarta-lo. Afinal, a sua vida está em jogo, e ela vale mais do que um simples mosquetão...
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